Aqui estão alguns dados sobre as cidades-sede da Copa do Mundo 2014.
Fonte: http://geografia.uol.com.br/geografia/mapas-demografia/45/a-copa-do-mundo-e-as-oportunidades-evento-e-266183-1.asp
Professor Julio Cesar
quarta-feira, 25 de junho de 2014
quarta-feira, 19 de junho de 2013
Novas tecnologias da cartografia.
TECNOLOGIAS MODERNAS APLICADAS À
CARTOGRAFIA
As
novas tecnologias da informação - satélites, computação e telecomunicações, por
exemplo - têm possibilitado a utilização de novas técnicas de coleta e
processamento de dados do espaço geográfico, abrindo caminhos para a
cartografia. Como resultado, os mapas estão cada vez mais precisos, e diversas
operações, que no passado eram caras e demoradas, hoje são feitas com rapidez e
a custo cada vez menor. Novos equipamentos fotogramétricos, imagens captadas
por satélites, sistema de posicionamento global (GPS) e mapas digitais são
alguns dos recursos que têm contribuído para o avanço da cartografia. Vamos
analisar alguns deles.
Sensoriamento remoto
Sensoriamento
remoto é o conjunto de técnicas de captação e registro de imagens a distância
por meio de diferentes sensores, como equipamentos fotográficos, scanners de
satélites e radares. As imagens obtidas podem revelar muitos dos elementos
geográficos da superfície terrestre, como florestas, áreas de cultivo e cidades,
e da atmosfera, como nuvens ou fumaça de incêndios florestais.
As
primeiras imagens aéreas da superfície da Terra foram tiradas de balões, ainda
no século XIX. Mas o sensoriamento remoto só se desenvolveu a partir da
Primeira Guerra Mundial (1914-1918), com a utilização de aviões. Nessa época,
os interesses militares propiciaram um grande avanço na aerofotogrametria, que
consiste em captar imagens da superfície terrestre com equipamentos
fotográficos especiais acoplados no piso de um avião. Voando em velocidade
constante e em rotas preestabelecidas, o equipamento vai tirando fotografias
parcialmente sobrepostas, em intervalos regulares. Depois, para corrigir falhas
e imperfeições, as fotos passam por equipamentos chamados restituidores. O
material obtido serve de base para a elaboração de cartas e mapas.
A
escala de uma foto aérea, assim como a área fotografada, é definida pela
distância focal da câmara e a altura da aeronave. Quanto mais alto for o vôo e
mais curta a distância focal, menor é a escala. Até hoje a maioria dos mapas
topográficos é produzida por intermédio da aerofotogrametria. Novos avanços no
sensoriamento remoto, entretanto, advieram do uso de satélites e computadores.
O
lançamento do satélite artificial Sputnik em 1957, pela extinta União Soviética,
deu início à conquista do espaço sideral, abrindo novos horizontes para a
observação do planeta e para o mapeamento do espaço geográfico terrestre. Em
1972, os Estados Unidos lançaram o primeiro satélite de observação da Terra, da
série Landsat (Land Satellites). Desde então órgãos como o United States
Geological Survey (USGS), dos Estados Unidos, o Institut Géographique National (IGN),
da França, e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), têm à
disposição imagens de todo o planeta. Atualmente estão em operação os satélites
Landsat, séries 5 e 7.
Além
dos satélites da Landsat, há vários outros na órbita da Terra rastreando
permanentemente sua superfície, como os da série francesa Spot (Sistéme
Probatoire de L’Observation de Ia Terre), o ERS (European Remote-Sensing
Satellite), da Agência Espacial Européia, e o CBERS (Chinese-Brazilian Earth
Resources Satellite, ou Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres). O
projeto deste último foi desenvolvido pelo Instituto Nacional de Pesquisas
Espaciais (Inpe) e pela Academia Chinesa de Tecnologia Espacial (CAST) e
resultou no lançamento do CBERS 1 em 1999, e CBERS 2, em 2003.
As
imagens feitas pelos satélites, convertidas em dados numéricos e enviadas a uma
estação terrestre, são processadas por computadores. Com essas informações,
podem ser produzidas com grande rapidez diversas imagens da superfície do
planeta, incluindo os mapas. Usualmente se confeccionam mapas temáticos, de
escala pequena, nos quais o que mais interessa são os temas representados; os
topográficos, de escala grande, em que se exige maior precisão, continuam sendo
feitos com base em fotos aéreas.
A utilização
de satélites para sensoriamento remoto apresenta outra grande vantagem: a de registrar
a seqüência de eventos ao longo do tempo. Imagens de uma mesma região podem ser
registradas em intervalos regulares de tempo, o que permite observar e prever a
ocorrência de muitos fenômenos. O exemplo mais conhecido é a previsão do tempo.
Satélites meteorológicos captam imagens das massas de ar, visíveis por meio das
formações de nuvens, em intervalos de horas. Com essas imagens são feitas
animações que auxiliam os meteorologistas a prever chuvas, períodos de seca ou
furacões. Alguns dados obtidos em estações e balões meteorológicos também
ajudam os especialistas na previsão do tempo.
Há
ainda diversas animações feitas por intermédio de imagens dos satélites, como
as que mostram a formação e o deslocamento de um furacão (fundamental para a
defesa civil), o uso do solo urbano ou rural (útil no planejamento de
intervenção no espaço geográfico) e o desmatamento de florestas (útil para
orientar a ação governamental). Os incêndios florestais, a expansão urbana e a
poluição das águas são outros fenômenos registrados dessa maneira.
Sistema de Posicionamento Global
(GPS)
O
sistema de posicionamento global (GPS) foi desenvolvido no contexto da Guerra
Fria. Resultado da corrida armamentista entre os Estados Unidos e a extinta
União Soviética, foi projetado para localizar com precisão um objeto ou pessoa,
assim como fornecer sua velocidade (caso esteja em movimento), na superfície
terrestre ou num ponto qualquer próximo a ela. Da fusão de dois projetos -
Timation (Time Navigation) e 621B, da Marinha e da Força Aérea
norte-americanas, respectivamente - nasceu o sistema NAVSTAR/GPS (Navigation
Satellite with Time and Ranging/Global Positioning System). O GPS, como o
sistema ficou conhecido, começou a ser desenvolvido pelo Departamento de Defesa
(DoD) do governo dos Estados Unidos em 1973 e, em 1978, foi lançado o primeiro
satélite. Atualmente esse sistema é composto por 24 satélites (21 deles em
operação e 3 de reserva) que giram em torno da Terra em 6 órbitas distintas a
20.200 km de altitude
Evidenciando
seu enorme potencial estratégico-militar, como ficou demonstrado na Guerra do
Golfo (1991) e na recente guerra contra o Iraque (2003), os alvos a serem
atingidos pelas Forças Armadas norte-americanas, fixos ou móveis, puderam ser
localizados com grande precisão pelo GPS. Da mesma forma, os chamados mísseis
teleguiados, lançados de aviões ou embarcações de guerra, eram “orientados"
por esse sistema de posicionamento. Além de utilizado militarmente, o GPS é
empregado para orientar a navegação aérea e a marítima.
Os
satélites cumprem órbitas fixas e estão dispostos de modo que, de qualquer
ponto da superfície terrestre ou próximo a ela, é possível receber ondas de rádio
de pelo menos quatro deles. O equipamento que recebe essas ondas - chamado de
aparelho receptor GPS, ou simplesmente receptor GPS - calcula as coordenadas
geográficas do local em graus, minutos e segundos. Além da latitude e
longitude, com o GPS obtém-se a altitude do ponto de leitura, o que facilita os
trabalhos de campo na confecção e atualização de mapas topográficos. Portanto,
além do uso militar, esse sistema de posicionamento tem muitas utilidades
civis.
Por
intermédio de imagens de satélites já é possível saber as variações de
fertilidade do solo numa área de cultivo. Utilizando o GPS, um agricultor pode
distribuir a quantidade ideal de adubo em cada pedaço da área cultivada, o que
proporciona eficácia e economia. Há modernos tratores que já vêm equipados da
fábrica com um computador de bordo conectado ao GPS. O alto custo dessa
tecnologia, entretanto, limita sua disseminação na agricultura.
O
GPS também está disponível em carros de luxo fabricados nos Estados Unidos, no
Japão e na Europa. Eles já vêm equipados com um computador de bordo conectado
ao GPS e com mapas rodoviários e guias de cidades armazenados em sua memória,
permitindo ao motorista uma orientação contínua por meio dos satélites do
sistema. No Brasil, uma locadora de automóveis já tem esse serviço disponível
em parte de sua frota que circula em algumas cidades, como São Paulo e Rio de
Janeiro.
Nos
últimos anos, órgãos governamentais brasileiros vêm utilizando imagens de
satélites e o GPS para identificar com precisão os limites de fazendas
improdutivas a serem desapropriadas para a reforma agrária, para controlar
queimadas em florestas, para demarcar limites fronteiriços etc.
Outras
aplicações práticas do sistema GPS são o planejamento de rotas e o rastreamento
de veículos, principalmente carretas que transportam cargas valiosas. Em caso
de roubo, é possível localizá-los com precisão, possibilitando uma ação mais
rápida da polícia.
SIG - Sistema de Informação Geográfico
Os
sistemas de informação geográfica (SIGs) também exemplificam as enormes
possibilidades de coletar e processar dados sobre a geografia do planeta,
geradas pela utilização da informática.
Os
SIGs são o resultado da utilização conjunta de mapas digitais, crescentemente
elaborados com auxílio do GPS, e de bancos de dados informatizados. Esses
sistemas permitem coletar, armazenar, processar, recuperar, correlacionar e
analisar diversas informações sobre o espaço geográfico, gerando grande
diversidade de mapas e gráficos para necessidades específicas. É um poderoso
instrumento para o planejamento urbano e rural, facilitando também a solução de
problemas espaciais complexos.
Há
vários exemplos de aplicação prática dos Sistemas de Informação Geográfica,
cada vez mais presentes nas empresas e nos órgãos públicos de gerenciamento
territorial, como prefeituras. Os SIGs podem ser utilizados para:
Planejar a distribuição e calcular os custos dos
serviços prestados pela prefeitura no território municipal, como a coleta do
lixo;
Planejar investimentos em obras públicas, como um
novo viaduto, um hospital, e avaliar seus resultados;
Facilitar o levantamento de imóveis para cálculo e
controle da arrecadação das taxas e impostos, como o Imposto Predial e
Territorial Urbano (IPTU) e o Imposto Territorial Rural (ITR);
Melhorar a qualidade do sistema de transportes
coletivos e do tráfego urbano;
Cadastrar propriedades, empresas e moradores, com
grande número de informações, tornando mais rápidos e eficientes os programas
de atendimento etc.
Os
SIGs também têm sido muito utilizados para a localização e orientação no
trânsito das cidades grandes. Com os sistemas, é possível calcular a distância
entre dois pontos quaisquer de uma metrópole, identificar rotas alternativas,
menos congestionadas, itinerários de ônibus, localizar endereços etc. Combinados
com aparelhos GPS, os SIGs têm sido cada vez mais utilizados em navegadores de
bordo de automóveis.
As
empresas que trabalham com pesquisas de opinião, de comportamento, de intenção
de voto etc. conseguem resultados muito mais rápidos e precisos com um SIG. As
informações coletadas são rapidamente apresentadas em tabelas, gráficos e mapas
integrados, servindo de base para as decisões das empresas. Os SIGs também têm
sido muito utilizados em apoio ao turismo, seja no planejamento e alocação das
atividades de lazer, seja na localização de atrações turísticas na planta de
uma cidade, para a orientação dos usuários.
Sites para consulta para conhecer um pouco mais sobre as novas tecnologias da cartografia.
http://www.inpe.br/http://www6.cptec.inpe.br/~grupoweb/Educacional/MACA_SSS/
quinta-feira, 14 de junho de 2012
Sobre a Rio+20
A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, será realizada de 13 a 22 de junho de 2012, na cidade do Rio de Janeiro. A Rio+20 é assim conhecida porque marca os vinte anos de realização da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio-92) e deverá contribuir para definir a agenda do desenvolvimento sustentável para as próximas décadas.
A proposta brasileira de sediar a Rio+20 foi aprovada pela Assembléia-Geral das Nações Unidas, em sua 64ª Sessão, em 2009.
O objetivo da Conferência é a renovação do compromisso político com o desenvolvimento sustentável, por meio da avaliação do progresso e das lacunas na implementação das decisões adotadas pelas principais cúpulas sobre o assunto e do tratamento de temas novos e emergentes.
A Conferência terá dois temas principais:
- A economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza; e
- A estrutura institucional para o desenvolvimento sustentável.
A Rio+20 será composta por três momentos. Nos primeiros dias, de 13 a 15 de junho, está prevista a III Reunião do Comitê Preparatório, no qual se reunirão representantes governamentais para negociações dos documentos a serem adotados na Conferência. Em seguida, entre 16 e 19 de junho, serão programados os Diálogos para o Desenvolvimento Sustentável. De 20 a 22 de junho, ocorrerá o Segmento de Alto Nível da Conferência, para o qual é esperada a presença de diversos Chefes de Estado e de Governo dos países-membros das Nações Unidas.
Os preparativos para a Conferência
A Resolução 64/236 da Assembleia-Geral das Nações Unidas determinou a realização da Conferência, seu objetivo e seus temas, além de estabelecer a programação das reuniões doComitê Preparatório (conhecidas como “PrepComs”). O Comitê vem realizando sessões anuais desde 2010, além de “reuniões intersessionais”, importantes para dar encaminhamento às negociações.
Além das “PrepComs”, diversos países têm realizado “encontros informais” para ampliar as oportunidades de discussão dos temas da Rio+20.
O processo preparatório é conduzido pelo Subsecretário-Geral da ONU para Assuntos Econômicos e Sociais e Secretário-Geral da Conferência, Embaixador Sha Zukang, da China. O Secretariado da Conferência conta ainda com dois Coordenadores-Executivos, a Senhora Elizabeth Thompson, ex-Ministra de Energia e Meio Ambiente de Barbados, e o Senhor Brice Lalonde, ex-Ministro do Meio Ambiente da França. Os preparativos são complementados pela Mesa Diretora da Rio+20, que se reúne com regularidade em Nova York e decide sobre questões relativas à organização do evento. Fazem parte da Mesa Diretora representantes dos cinco grupos regionais da ONU, com a co-presidência do Embaixador Kim Sook, da Coréia do Sul, e do Embaixador John Ashe, de Antígua e Barbuda. O Brasil, na qualidade de país-sede da Conferência, também está representado na Mesa Diretora.
O processo preparatório é conduzido pelo Subsecretário-Geral da ONU para Assuntos Econômicos e Sociais e Secretário-Geral da Conferência, Embaixador Sha Zukang, da China. O Secretariado da Conferência conta ainda com dois Coordenadores-Executivos, a Senhora Elizabeth Thompson, ex-Ministra de Energia e Meio Ambiente de Barbados, e o Senhor Brice Lalonde, ex-Ministro do Meio Ambiente da França. Os preparativos são complementados pela Mesa Diretora da Rio+20, que se reúne com regularidade em Nova York e decide sobre questões relativas à organização do evento. Fazem parte da Mesa Diretora representantes dos cinco grupos regionais da ONU, com a co-presidência do Embaixador Kim Sook, da Coréia do Sul, e do Embaixador John Ashe, de Antígua e Barbuda. O Brasil, na qualidade de país-sede da Conferência, também está representado na Mesa Diretora.
Os Estados-membros, representantes da sociedade civil e organizações internacionais tiveram até o dia 1º de novembro para enviar ao Secretariado da Conferência propostas por escrito. A partir dessas contribuições, o Secretariado preparará um texto-base para a Rio+20, chamado “zero draft” (“minuta zero” em inglês), o qual será negociado em reuniões ao longo do primeiro semestre de 2012.
MAIS INFORMAÇÕES ACESSE:
Dinâmica interna e externa da terra
Atenção alunos do 1º ANO - Ensino Médio
Abaixo estão relacionadas algumas fontes confiável para vocês realizarem sua pesquisa sobre a dinâmica interna e externa da terra.
http://www.estcaico.com.br/novo/sites/default/files/Terra%20Estrutura%20Geol%C3%B3gica.pdf
http://bibocaambiental.blogspot.com.br/2011/10/aula-geofisica-agentes-externos-do.html
Abaixo estão relacionadas algumas fontes confiável para vocês realizarem sua pesquisa sobre a dinâmica interna e externa da terra.
http://www.estcaico.com.br/novo/sites/default/files/Terra%20Estrutura%20Geol%C3%B3gica.pdf
http://bibocaambiental.blogspot.com.br/2011/10/aula-geofisica-agentes-externos-do.html
terça-feira, 3 de abril de 2012
Categorias de análise da geografia
CONCEITO DE
GEOGRAFIA E CATEGORIAS DE ANÁLISE
A
Geografia e o Espaço Geográfico
A
Geografia estuda os processos responsáveis pela formação das paisagens
decorrentes da ação humana. A Geografia também observa as paisagens, as
alterações que nelas são feitas pela ação humana, as diversas atividades
(trabalho, lazer), as pessoas e o modo como se relacionam e constituem o espaço
geográfico.
Espaço
Geográfico
Engloba
os elementos e os aspectos existentes nas paisagens e as diferentes ações que
as pessoas produzem nas paisagens.
Essas
ações, que envolvem as relações econômicas, sociais e políticas, são as
diversas atividades que a sociedade realiza.
O
que é paisagem?
“Tudo
aquilo que nós vemos, o que a nossa visão alcança, é a paisagem [...]. Não
apenas formada de volumes, mas também de cores, odores, movimentos, sons etc.” Milton Santos
Os
tipos de paisagem:
Paisagem
Natural: que ainda não sofreu interferência humana.
Paisagem
Humanizada: transformada pela ação do homem.
Paisagens
que não sofreram interferência humana: trechos de florestas de difícil
acesso, áreas desérticas, regiões polares, altas montanhas e fundo dos oceanos.
A
transformação das paisagens
As
paisagens naturais podem ser modificadas para dar lugar, por exemplo, às
plantações, às cidades, às rodovias ou para a obtenção de recursos naturais,
como madeira, minérios, água e outros.
A
transformação de uma paisagem natural pelos seres humanos pode provocar sérios
danos ao meio ambiente. As sociedades humanas têm transformado as paisagens naturais
de diversas maneiras: retirando a vegetação, explorando recursos minerais,
mudando o curso de rios, construindo prédios e indústrias e etc.
O
que é Lugar?
Espaços
que nos são familiares, que fazem parte da nossa vida.
Lugar
é onde as pessoas moram e realizam atividades cotidianas. É a primeira
referência que cada um tem no mundo. Os lugares não estão isolados uns dos
outros. Eles se relacionam, uma vez que as pessoas e as empresas de lugares
também estabelecem relações. São, portanto, as pessoas que dão sentido ao
lugar. Por isso é importante conhecer as relações entre elas e os diversos
lugares.
O
que é Território?
É
uma porção do espaço definido por uma relação de poder.
Área
delimitada sob a posse de um animal, de uma pessoa (ou grupo de pessoas), de
uma organização ou de uma instituição.
Exemplos:
o morro de uma favela dominado por um grupo de traficantes; uma savana dominada
por um grande animal predador; a embaixada de um país no Brasil; um bloco
econômico de países.
Território
no sentido geopolítico:
Base
física ou superfície terrestre onde um Estado-Nação (país) exerce sua soberania
e são delimitados por fronteiras. É a condição essencial para o reconhecimento
da existência de um país.
Compreende
o território: as terras emersas, o espaço aéreo, o subsolo, os rios, os lagos e
as águas territoriais.
Redes geográficas:
Define a rede como “um conjunto de
nós interconectados e nó é o ponto no qual uma curva se entrecorta”. Os nós
das redes podem ser representados por vários elementos do espaço como, por
exemplo, centros urbanos, bolsas de valores, sistemas de televisão, etc. As
redes são o meio através do qual se desenvolvem e se manifestam os diferentes
tipos de fluxos, conforme o tipo de rede e de seus nós.
A rede urbana é uma forma simples de
compreender a organização em redes. Neste caso, identifica-se uma hierarquia de
cidades conforme seu porte e sua importância econômica, sendo seus nós
compostos por: cidades globais, metrópoles nacionais, metrópoles regionais,
centros regionais, subcentros regionais e cidades locais. Há uma interligação
entre esses nós da rede urbana, entre os quais se estabelecem fluxos de
mercadorias, pessoas, serviços, etc.
Escalas geográficas:
São compreendidas como níveis em que o espaço é “subdividido” para melhor ser compreendido e analisado.
As diferentes escalas são interligadas, uma vez que todas são maneiras de
compreender o espaço geográfico. O termo escala pode ser associado à escala
cartográfica, mas deve ultrapassá-la, pois não envolve apenas análise numérica,
quantitativa, mas também análise qualitativa dos fenômenos analisados.
sábado, 22 de outubro de 2011
Universo de conhecimento
Está no ar um blog que proporciona muito conhecimento, diversão, e entretenimento. Aqui estão dispostos os conteúdos das aulas de geografia para alunos e aqueles que se interessarem, façam bom proveito e tenham bons estudos.
Assinar:
Postagens (Atom)